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O mundo fica mais feio e o Brasil trajando luto

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O “Bêbado e o Equilibrista” é uma canção que figura novamente a situação de nosso país.

“A Lua tal qual a dona do bordel, pedia a cada estrela fria, um brilho de aluguel”. A lua como satélite não tem brilho próprio e, então a mesma é comparada a dona de um bordel, uma cafetina que explora alguns para fornecer prazer a outros e ainda ter ganhos. Representa os políticos que se “venderam” e novamente “se vendem” ao regime militar, em troca de benefícios pessoais, com os recursos “roubados” do país. O tal brilho de aluguel da negociata escusa.

Não imaginava Aldir que novamente, mais de cinquenta anos depois, sua letra seria o pêndulo da situação do país envolto em uma pobreza de espírito que despreza a vida e homenageia a ditadura que de novo se arrasta aos pés dos ianques que dessa vez, nem querem tais louvações.

Meu Brasil que sonha com a volta do irmão do Henfil, com tanta gente que partiu num rabo de foguete. Chora a nossa pátria mãe gentil. Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil. Estamos vendo a nova forma da ditadura matar e torturar o povo, quando congelam investimentos em saúde pública e exortam um vírus mortal em passeatas descabidas. Que rabo de foguete!

Ah, Aldir, sei, que uma dor assim pungente, não há de ser inutilmente. A esperança equilibrista sabe que o show tem que continuar…

Hoje trajamos luto e isso nos faz lembrar Carlitos. Até mais, Aldir. Hoje o mundo fica mais feio.

Humberto Costa é presidente da ASMS
 

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