Se o desenvolvimento sustentável é definido como a necessidade de atitudes proativas em torno da garantia de um futuro ambiental para as próximas gerações, então nós, brasileiros estamos matando nossas crianças a longo prazo.
Temos um governo permissivo que tenta passar sua boiada para pisotear a Natureza que nos protege, alimenta e garante o fôlego da vida.
Cada hectare desmatado pelos madereiros ou pelo fogo do agronegócio é uma cova aberta para o futuro. Se o crime poderia ser punido, agora por permissão fascista, tudo pode, tudo vale em nome da submissão ao empresariado.
Pobre país que o meio ambiente tem um sádico estúpido para coordenar as políticas públicas. Que futuro terão nossas crianças se hoje já são sufocadas pela poluição, falta de saneamento e por patroas omissas.
O desenvolvimento sustentável só se firmará com a unidade de propósitos dos atores envolvidos e dependentes da Natureza. A responsabilidade ambiental deve ser praticada localmente para ter efeitos globais. Não adianta sermos consumistas, desprezarmos a reciclagem, não fazermos reuso e esperarmos que os recursos naturais brotem em escala industrial. Precisamos protagonizar boas práticas ambientais para que tenhamos sim, um futuro sadio para oferecer aos que cuidamos e amamos.
Humberto Costa é presidente da ASMS
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