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Setembro Amarelo evidencia necessidade de cuidados mentais na sociedade soteropolitana

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No mundo todo e também no Brasil observou que, nos últimos cinco anos, o número de pessoas que suicidaram ou que tentaram suicídio aumentou muito. Isso fez com que essa condição passasse a ser pensada como uma questão de saúde pública. A pandemia amplificou o problema na sociedade e causou espanto pelos casos recorrentes na capital baiana.

Para abordar a questão em sua complexidade, é necessário deixar de sentir medo de conversar a respeito. Em diversas sociedades, o suicídio é um tabu, pois acredita-se que falar sobre o assunto pode estimular este comportamento. Contudo, compreendemos a importância de falar sobre suicídio com naturalidade para estimular a pessoa ao diálogo e a buscar ajuda necessária.

O Setembro Amarelo coloca em evidência uma série de pautas de saúde mental que são negligenciadas ao longo do ano. A incorporação e consequente popularização dessas discussões são fundamentais para quebrar preconceitos e mostrar ofertas de ajuda para quem precisa.

“Nós temos experiências exitosas no âmbito da saúde mental na rede pública municipal. São anos de trabalho desenvolvidos nos diversos ambientes sociais de nossa cidade. Precisamos urgentemente ampliar as discussões e realizações de ações para lidar com a ansiedade, depressão, sexualidade, violência e vários outros assuntos que estão ou podem estar impactando as pessoas emocionalmente”, observou o presidente da ASMS, Humberto Costa.

Acolhimento – Um dos pontos altos nos cuidados em saúde mental é proporcionar  conforto e bem-estar no trato da saúde mental. A Política Nacional de Humanização prega que o acolhimento deve ser etapa de compreensão e direcionamento para o trato com os pacientes. “Partindo dos princípios da Política [Nacional] de Humanização, temos praticar um novo modelo de acompanhamento multiprofissional para pessoas com depressão, ansiedade e outras síndromes do trato mental. Precisamos cuidar da saúde mental para população para termos uma sociedade verdadeiramente sadia”, completou Costa.

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