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Médicos indicam o pior hábito para a saúde do coração

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“Qual coisa você nunca faria como cardiologista?”, pergunta uma mulher a médicos e enfermeiros em um vídeo que viralizou nas redes sociais. A maioria deles é categórico ao responder que nunca fumariam.

Na publicação Instituto Pacífico do Coração, uma clínica localizada na Califórnia (Estados Unidos), profissionais da saúde contam quais os piores hábitos para a saúde do coração.

Eles foram filmados em um simpósio sobre saúde cardiovascular feminina.

Além do hábito de fumar, os profissionais também incluíam o consumo de bebidas alcoólicas e utilizar drogas estimulantes.

Segundo um estudo italiano de 2020, fumar está associado a maiores riscos de AVC (acidente vascular cerebral) e aneurismas de aorta. Além disso, o hábito e a exposição à fumaça determinam cerca de 30% das mortes por doença coronariana, de acordo com o trabalho.

A pesquisa ainda afirma que o hábito traz mais riscos cardiovasculares para mulheres fumantes do que homens. Há também problemas associados a diabetes, função imune e efeitos reprodutivos em mulheres.

“Fumar é a pior coisa que você pode fazer por si mesmo”, afirma o cardiologista Steve Weinberg, no vídeo do TikTok. “É terrível. É a causa de muitos problemas graves, não apenas para a saúde do coração, mas em geral.”

A cardiologista Christiane Schaeffler também diz que nunca fumaria, mesmo que o hábito seja atrativo. Em seguida, a médica Alexandra Lajoie repete o conselho e adiciona a recomendação contra o uso de drogas estimulantes, como metanfetamina e cocaína.

Já a enfermeira Nancy Southern reforça que, além de não fumar, contraindica o consumo de bebidas alcoólicas também.

Em complemento, Rigved Tadwalkar ressalta que os riscos estão associados a todos os tipos de cigarro, inclusive os eletrônicos, conhecidos como vape. “Infelizmente, como muitas das empresas que divulgam esses produtos são muito boas em marketing e publicidade, às vezes esquecemos que também há riscos de doenças associadas a eles.”

A venda de cigarros eletrônicos é proibida no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas o produto ainda é comercializado, inclusive pela internet, e se popularizou entre jovens no país. Especialistas já alertaram para o desconhecimento das substâncias presentes no vape, e consideram que os danos ainda não são conhecidos em sua totalidade.

Publicado originalmente em Folha de São Paulo. Reprodução citada a fonte.

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