Após receber uma denúncia apresentada pelo médico Fábio Portugal Tourinho (CRM12453), onde o mesmo aponta condutas gerenciais e administrativas incompatíveis na Junta Médica do Município de Salvador, a ASMS oficiou à Secretaria Municipal de Gestão (Semge) para que o órgão apure e cobre responsabilidades diante do exposto.
Os fatos apontados correspondem perigos reais e imediatos em relação aos prontuários médicos de servidores que precisam dos serviços daquela Junta Médica. O denunciante alega ainda que não existem condições de trabalho mínimas para atender aos colegas que buscam o órgão. Outra situação ainda mais grave é a equivocada postura gerencial que não observa orientações da Coordenação Médica e ainda desautoriza o responsável por tal serviço a praticar suas tarefas de acordo com o que preconiza a ética médica.
Outro aspecto que causou estranheza é a “criação” de uma escala de trabalho, onde os servidores da Junta Médica devem atuar em regime de plantão de 10 (dez) horas no caso de médicos peritos, de forma ininterrupta e sem intervalo de almoço e, que os atendimentos sejam de 20 (vinte) minutos no máximo.
“Não haveria outra forma de fazê-lo que não, a diligente intervenção junto à Secretaria de Gestão para a devida apuração da grave e corajosa denúncia. A conduta do colega servidor Fábio Tourinho reflete a postura que todos os demais colegas deveriam ter frente ao desmando. Oficiamos ao Secretário Rodrigo [Alves] para as providências e responsabilização daqueles que porventura estejam pessoalizando a coisa pública. A Junta Médica precisa melhorar seus serviços e a condições de trabalho são essenciais para que isso aconteça, principalmente para o público idoso ali atendido”, disse o presidente da ASMS, Humberto Costa.
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