Os altos níveis de colesterol causam o acúmulo de placas nas artérias. As placas são um coquetel de substâncias gordurosas, resíduos celulares, cálcio e fibrina. Uma vez que as artérias contêm muito dessa mistura, elas se tornam espessas e rígidas, reduzindo o fluxo sanguíneo.
Isso significa que os músculos e outros tecidos além do estreitamento não recebem um suprimento de sangue bom o suficiente. Esses processos estabelecem as bases para uma condição conhecida como doença arterial periférica (DAP).
É o mesmo processo que leva a ataques cardíacos e derrames, mas na DAP são as artérias das pernas que são afetadas e, menos comumente, as dos braços.
Sinal que atrapalha o sono – De acordo com a Cleveland Clinic, o primeiro sintoma desencadeado pela DAP pode ser dor, cãibras ou desconforto nas pernas, que podem ocorrer à noite atrapalhando o sono.
Nos estágios iniciais da DAP, a dor geralmente ocorre apenas durante a atividade. Mais tarde, as artérias podem ficar tão estreitas que, mesmo em repouso, os músculos não recebem sangue suficiente para funcionar adequadamente e isso causa dor.
Além disso, há um elemento mecânico para o problema à noite. Acontece que, com a pessoa deitada, o fluxo sanguíneo para as pernas não está sendo auxiliado pela gravidade.
É importante dizer que nem sempre a DAP causa muitos sintomas perceptíveis, o que a torna difícil de identificar – da mesma forma que o colesterol alto. Por isso, é sempre importante consultar um médico. A maneira mais confiável de determinar os níveis de colesterol é por meio de um exame de sangue.
Publicado originalmente em Catraca Livre. Reprodução citada a fonte.
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