A assembleia setorial dos servidores municipais da saúde nesta terça-feira (24) teve uma participação expressiva da categoria. A quadra de esportes do Ginásio de Esporte do Sindicato dos Bancários, no centro da capital baiana ficou lotada.

Os trabalhadores definiram por uma paralisação de 72 (setenta e duas) horas que será iniciada no próximo dia 31 de maio. A motivação do protesto é por conta da proposta considerada irrisória para a reposição inflacionária do período de mais de cinco anos sem qualquer reajuste salarial. A categoria apresenrou índice de 56,07% e a gestão municipal se mantém instransigente no percentual de 4% apenas. Outro aspecto foi mais uma nova remarcação de reunião de negociação por parte do titular da Semge.

Para o presidente da Associação dos Servidores da Saúde Municipal de Salvador (ASMS), Humberto Costa, a expectativa pela reposição inflacionária é para diminuir a defasagem nos salários de trabalhadores ativos e aposentados. “Atuamos na pandemia sem fugir de nossos deveres. Mantemos uma campanha de imunização nunca vista no país sem descanso. Continuamos mantendo o combate à pandemia e já estamos a postos para o enfrentamento de um possível surto de varíola. Enquanto isso, a desvalorização e o descaso com nosso trabalho chegam por meio de uma proposta de reposição de 4%. Colegas da ativa e aposentados estão sendo desrespeitados”, declarou Costa.

Aposentados – Segundo o presidente da ASMS, os aposentados estão sendo ainda mais desamparados neste momento de Campanha Salarial. Na opinião dele, ainda não restou demonstrado pelo Prefeitura que pretende reajustar vencimentos dessa parcela dos trabalhadores. “Não podemos permitir que aqueles que já produziram e construíram a atual história do serviço público municipal sejam esquecidos com salários de fome que não suprem necessidades mínimas. O incremento financeiro na matriz salarial deve alcançar também os aposentados”, finalizou.